ACIDENTES AÉREOS e o MINISTÉRIO DA CONSOLAÇÃO

ACIDENTES AÉREOS e o MINISTÉRIO DA CONSOLAÇÃO

ACIDENTES AÉREOS e o MINISTÉRIO DA CONSOLAÇÃO

No início de 1996 (fevereiro), um Boeing 756, que ia da República Dominicana para Frankfurt, caiu no oceano Atlântico, matando 189 pessoas.

No meio do mesmo ano (julho), um Boeing 747, que ia de Nova York para Paris, caiu também no Atlântico, fazendo 230 vítimas.

No final do mesmo ano (novembro), um Boeing 767, que ia de Adis Abeba para Nairóbi, caiu no mar de Comores, causando a morte de 125 pessoas. Estes três acidentes aéreos morreram 544 tripulantes e passageiros.

Mais recentemente, um avião da Egypt Air, que havia levantado vôo em Nova York com destino ao Cairo, e outro da Kenya Airways, que voava de Abidjan para Lagos, deixando 386 mortos (o primeiro em outubro de 1999 e o segundo em janeiro de 2000).

No dia 25 de fevereiro de 1960, um DC-3 da extinta Real Aerovias, procedente de Campos, RJ, chocou-se com o DC-6 da Marinha dos Estados Unidos. Dos setenta passageiros e tripulantes de ambos os aviões, só três se salvaram.

Um avião da companhia aérea VOEPASS com 62 pessoas caiu em um condomínio residencial de Vinhedo (SP), nesta sexta-feira (9), e ninguém sobreviveu.

Os acidentes são acontecimentos universais. Situações de emergência em uma cidade, país ou re­gião, diversas agências se mobilizam para oferecer ajuda. Infelizmente, os aspectos emocionais, mentais e espirituais não são considerados com igual urgência.

Deus coloca os enlutados nas mãos daqueles que foram chamados a servir ao próximo no minis­tério da consolação – “o Deus de toda consolação nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em angústia” (2 Co 1.3-4)”.

Que Deus levante homens e mulheres pra acompanhar uma pessoa, um casal ou uma família em crise ajudando-lhes a suportar o evento traumático e a processá-lo, de modo que os possíveis efeitos negativos diminuam e as probabilidades de ambiguidades de nossa humanidade.

E que a glória seja para “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação” (2 Co 1.3).

Pr. Marcos Sérgio